Sunday, December 11, 2005

O tempo continua silenciosamente assustando o bairro

Acabei de acordar, estou deitado em minha cama, são quatro e vinte da madrugada, estou com tanta sede. Tento me despertar em tudo que há, me perder a dez anos atrás quando você me contava lindas estórias para dormir. Para onde estamos indo, fecho meus olhos e nada muda. O barulho eterno do ventilador que afasta o calor dessa noite úmida. Mexo-me, viro, troco o lado do travesseiro, me levanto. Mais do que nunca estou resignado a morrer...
Preciso voltar do momento enlouquecedor e aprisionante e entrar que nem uma ave que renasce das cinzas em sua casa. Lá vou voar o tempo inteiro buscando por uma janela, bater as asas bruscamente tentando fugir, um pássaro ferido...

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