Friday, June 23, 2006

To where It’s quieter than dawn, no one will care.

Queria contar uma história, mas a obrigação de ter uma linha lógica, que possibilite a compreensãode quem leia, me assusta e eu descambo para a divagação de noite de insônia. Lá fora os cães ladram e um ronco de motor excitou meu rádio de pilha. Se ainda morasse lá poderia escutar o apito do guarda-noturno e o movimento das "pessoas"(se fosse madrugade de quinta-feira). Muita mulher dorme no quarto. As baratas passeiam na cozinha. E eu fujo da angustia, escrevendo. São anos ou minutos, não sei mais, que vem correndo pela minha mente e desagua no meu peito sem dar tempo de guardar na memória.
Escrevo por que ainda posso escrever.
Não choro há muito tempo...

Existencialismo porra nehuma

Voltei da viagem cansado e sem acreditar em nada
Conheço alguém que crê em deus ou em Marx ou em Lenin ou Mao Tsé Tung.
Conheço gente que tem fé no Vascão ou no futuro desse país ou na morte do inimigo.
Tem cara que acredita na cura do câncer
Tem nego esperando o "Juíso Final" ou a 3 guerra mundial
Há até os dadaístas e os niilistas
mas nem no NADA
creio eu.